O novo contexto geopolítico que se tornou mais claro em 2022, depois da invasão global da Ucrânia pela Rússia, acarreta mais dificuldade na previsão de choques e de quem os provoca. O que exige que Portugal se prepare "mantendo a capacidade de recorrer ao crédito externo para suavizar o impacto dos choques”, refere Sérgio Rebelo, académico português radicado nos Estados Unidos, em entrevista ao Expresso no âmbito da série sobre os 50 anos da fundação do semanário. Esta semana, o caderno de Economia faz um balanço do ano de 2022, um ano de guerra na Europa, disparo da inflação e subida dos juros pelos bancos centrais. O professor de Finanças Internacionais na Kellogg School of Management retira como lição face ao novo grau de incerteza e de riscos que Portugal deve apostar numa “gestão prudente da dívida”.
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