A partir de 1 de julho, o Banco Central Europeu espera acabar com o reinvestimento da totalidade das amortizações de dívida pública comprada aos Estados do euro ao abrigo do programa lançado por Draghi. Até final do próximo ano são cerca de €300 mil milhões de que o banco dirigido por Lagarde se livra, cabendo €4 mil milhões a Portugal
Até final de 2024, o Banco Central Europeu (BCE) espera deixar de reinvestir cerca de €300 mil milhões em dívida pública dos Estados membros do euro que comprou ao abrigo do programa lançado por Mario Draghi há oito anos, segundo as estimativas dos economistas do banco alemão Commerzbank. No caso das obrigações do Tesouro português que o BCE tem em carteira, não deverá reinvestir €4 mil milhões.
A decisão de anunciar descontinuar na totalidade estes reinvestimentos foi tomada na última reunião do conselho do banco a 4 de maio. No entanto, terá de ser confirmada na próxima reunião a 15 de junho, pois o BCE referiu, na sua comunicação oficial, que “espera” fazê-lo a partir de 1 de julho. A confirmar-se, ditará um encarecimento do crédito às famílias e às empresas.
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