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Administração Pública

Governo nomeia dois gestores em dois anos para a AICEP, Arroja sai a contragosto

António Leitão Amaro e Manuel Castro Almeida
António Leitão Amaro e Manuel Castro Almeida
TIAGO MIRANDA

Ricardo Arroja reage à sua saída dizendo que é legítima mas errada. Ao contrário do Governo, considera que deixa um bom legado, dado o trabalho desenvolvido. Madalena Oliveira e Silva, a sucessora, precisa de autorização das Finanças por causa da idade

Há um ano, o Governo nomeou Ricardo Arroja para “dar um novo impulso” à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e dizia-se “seguro de que a nomeação [da nova equipa] permitirá dotar a AICEP de uma nova dinâmica”. Um ano depois, Ricardo Arroja é demitido pelos mesmos motivos pelos quais foi nomeado e substituído por Madalena Oliveira e Silva, a quem competirá agora “imprimir uma nova dinâmica aos serviços”. Ao contrário da justificação, que se repete, as decisões são inéditas. Esta é a segunda vez em dois anos que um Governo de Luís Montenegro interrompe o mandato dos líderes da AICEP. Todos os antecessores cumpriram mandatos completos.

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