Governo promete avaliar um incremento no subsídio de refeição, sem garantir que aconteça já em janeiro, e mantém proposta de aumentar em 55,26 euros ou 2,1% os funcionários do Estado no próximo ano. Parte da função pública perderá poder de compra
Jornalista
Os sindicatos tinham a expectativa de ver melhorada a proposta negocial de aumentos salariais para função pública, apresentada pelo Governo na última reunião, mas saíram do encontro desta terça-feira com uma mão cheia de nada.
A secretária de Estado da Administração Pública (AP), Marisa Garrido, recusou ir além da proposta já apresentada, que prevê uma atualização salarial de 55,26 euros ou 2,1% no próximo ano e prometeu apenas ponderar a atualização do subsídio de refeição e ajudas de custo - embora sem avançar prazos.
A única mudança introduzida na proposta é a longo prazo: em 2028 o aumento mínimo dos funcionários públicos será de 60 euros ou 2,3%, ao contrário dos 57,89 euros ou 2,2% inicialmente propostos.
Sebastião Santana, líder da Frente Comum, afeta à CGTP, classifica a proposta como uma “discussão de futurologia” e espera vê-la alterada na reunião suplementar, agendada para o próximo dia 4 de novembro.
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