Mesmo com a atualização adicional de 1%, anunciada na passada semana pelo Governo de António Costa, os salários da Função Pública vão perder poder de compra. Em termos acumulados, ou seja, considerando os anos de 2022 e 2023 (desde que a inflação disparou), as quedas em termos reais podem chegar aos 8,6%. As perdas são transversais e atingem também baixos salários.
No entanto, quem mais perde são os salários mais elevados, que contaram com um incremento mais modesto em janeiro. Há casos, como os professores catedráticos em topo de carreira, onde as perdas ultrapassam os 500 euros mensais.
Os cálculos do Expresso, com base nos dados das tabelas salariais publicados pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), mostram que as exceções são poucas. Apenas os assistentes operacionais que ganhavam o salário mínimo, e os assistentes técnicos, no início da carreira, terão em 2023 ganhos salariais reais.
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