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"O calcanhar de Aquiles da China é o vício no investimento excessivo", diz Michael Pettis, antigo 'trader' de Wall Street radicado em Pequim

Michael Pettis, professor de Finanças na Escola de Gestão da Universidade de Pequim
Michael Pettis, professor de Finanças na Escola de Gestão da Universidade de Pequim

O investimento ainda contribui com mais de 40% do Produto Interno Bruto chinês desde há 18 anos. É um ponto fraco do modelo de crescimento, afirma, em entrevista ao Expresso, Michael Pettis, professor de Finanças Internacionais na Guanghua School of Management, em Pequim, onde vive desde 2002

A estratégia de crescimento da China tem sido alimentada por um “vício”, o do investimento excessivo. A que se junta, ultimamente, o disparo da dívida pública e privada. A mistura destas duas ‘adições’ é explosiva para as ambições geoeconómicas da maior potência asiática, avisa Michael Pettis, académico norte-americano nascido em Saragoça, em Espanha, que, depois de década e meia de carreira financeira em Wall Street, mudou-se em 2002 para Pequim. O projeto inicial era estar apenas dois anos, mas acabou por ficar e já há mais de duas décadas que ensina Finanças Internacionais na Escola de Gestão Guanghua, da Universidade de Pequim, também conhecida como “Harvard da China".

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