
Patrões defendem que há margem para ir mais longe na proposta de revisão da lei laboral
Patrões defendem que há margem para ir mais longe na proposta de revisão da lei laboral
Jornalista
O anteprojeto de alteração ao Código do Trabalho apresentado pelo Governo aos parceiros sociais, já depois de o ter aprovado em Conselho de Ministros, modifica mais de 100 normas da atual lei laboral, com o objetivo de “flexibilizar” o regime. A proposta, que ainda terá de ser negociada com patrões e sindicatos, deixa na lei muito pouco do que foi introduzido há dois anos por António Costa, no âmbito da chamada “Agenda do Trabalho Digno”. Do lado dos sindicatos, a CGTP fala num “assalto aos direitos dos trabalhadores” e a UGT não promete viabilizar a proposta; entre os patrões, as alterações são positivas, havendo quem considere que deveriam até ir mais longe. É o caso da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), que defende uma revisão dos fundamentos para o despedimento, que passe a integrar “a necessidade de renovação do quadro das empresas” e da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que defende um aumento do período de trabalho.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: cmateus@expresso.impresa.pt