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Economia

Patrões pedem a Montenegro despedimentos facilitados e mais horas de trabalho

Patrões pedem a Montenegro despedimentos facilitados e mais horas de trabalho
Tiago Miranda

Patrões defendem que há margem para ir mais longe na proposta de revisão da lei laboral

Patrões pedem a Montenegro despedimentos facilitados e mais horas de trabalho

Cátia Mateus

Jornalista

O anteprojeto de alteração ao Código do Trabalho apresentado pelo Governo aos parceiros sociais, já depois de o ter aprovado em Conselho de Ministros, modifica mais de 100 normas da atual lei laboral, com o objetivo de “flexibilizar” o regime. A proposta, que ainda terá de ser negociada com patrões e sindicatos, deixa na lei muito pouco do que foi introduzido há dois anos por António Costa, no âmbito da chamada “Agenda do Trabalho Digno”. Do lado dos sindicatos, a CGTP fala num “assalto aos direitos dos trabalhadores” e a UGT não promete viabilizar a proposta; entre os patrões, as alterações são positivas, havendo quem considere que deveriam até ir mais longe. É o caso da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), que defende uma revisão dos fundamentos para o despedimento, que passe a integrar “a necessidade de renovação do quadro das empresas” e da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que defende um aumento do período de trabalho.

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