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Economia

Álvaro Santos Pereira em entrevista: “Proteção dos despedimentos individuais deve sair da Constituição”

O economista-chefe da OCDE diz que Portugal é o único país da organização que leva a proteção do emprego à Constituição. Defende a ‘flexissegurança’, como nos países nórdicos
O economista-chefe da OCDE diz que Portugal é o único país da organização que leva a proteção do emprego à Constituição. Defende a ‘flexissegurança’, como nos países nórdicos

Desde 2013 que não se fazem reformas estruturais, e tivemos até um primeiro ministro que “era alérgico a elas”, diz Álvaro Santos Pereira, que espera começar a ver o Governo de Luís Montenegro a apresentar resultados. Uma revisão constitucional não é indispensável mas há uma área onde ela daria um impulso à competitividade, considera

Álvaro Santos Pereira em entrevista: “Proteção dos despedimentos individuais deve sair da Constituição”

Tiago Miranda

Fotojornalista

Há um ano como economista-chefe da OCDE, Álvaro Santos Pereira diz-se “preocupado e expectante” com o impacto económico das guerras militares e comerciais. Sem comentar as previsões otimistas do Governo, que destoam muito das da OCDE e das de várias organizações nacionais e internacionais, espera que Montenegro avance com reformas estruturais, paradas desde 2013. Em conversa com o Expresso aquando do Fórum do BCE, em Sintra, diz que não são necessárias revisões constitucionais para fazer reformas de fundo, mas há uma que teria grande impacto na competitividade: a área laboral deve sair da Constituição, ser tratada só no Código do Trabalho, num modelo de ‘flexisegurança’.

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