Em janeiro, o analista alemão Wolfgang Münchau, autor do livro “Kaput - O Fim do Milagre Alemão”, dizia ao Expresso que não acreditava que se pudesse reverter a tendência de declínio que detetou na economia do seu país, a Alemanha. Volvidos alguns meses, já com um novo governo no poder e que já abriu (finalmente) os cordões à bolsa para apostar em investimento público, a Alemanha estará, espera o chanceler Friedrich Merz, a caminho da reversão.
Münchau está de regresso ao País, convidado pela CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal para ser orador principal da conferência dos 50 anos da associação. A iniciativa, que se realiza no dia 2 de julho, no CCB, em Lisboa, tem precisamente como tema "O futuro da Europa: O modelo económico europeu e o esgotamento do 'milagre alemão”. Sobre isto, Münchau continua céptico: quer mais inovação e menos barreiras à atividade das startups, o fim dos subsídios a indústrias ineficientes - e sim, refere-se à antes toda-poderosa indústria automóvel alemã - e menos ambição nas metas climáticas.
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