Exclusivo

Economia

Sindicatos unânimes: mexidas na lei da greve que restrinjam direitos dos trabalhadores são "inaceitáveis" (e falam em luta concertada)

Sindicatos unânimes: mexidas na lei da greve que restrinjam direitos dos trabalhadores são "inaceitáveis" (e falam em luta concertada)
António Pedro Ferreira

Não constava do programa eleitoral da AD, mas está preto no branco no programa do Governo de Luís Montenegro. O Executivo quer “equilibrar de forma mais adequada o exercício do direito à greve com a satisfação de necessidades sociais impreteríveis”. Mas, esta é uma linha vermelha para os sindicatos, que falam já em luta concertada se o Governo seguir neste caminho

O direito à greve foi uma das grandes conquistas do 25 de Abril de 1974, está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e é considerado pedra angular pelos sindicatos na luta dos trabalhadores por melhores condições de vida. Por isso, a intenção do Governo, plasmada no Programa do Executivo entregue no Parlamento, de mexer na lei da greve - medida que que não constava do programa eleitoral da AD - está já a fazer subir a temperatura e os próximos meses adivinham-se muito quentes entre Governo e organizações dos trabalhadores.

“Inaceitável” e “linha vermelha” foram as expressões usadas nas conversas do Expresso com as centrais sindicais - CGTP e UGT -, e com os sindicatos da Administração Pública, para qualquer alteração à lei da greve que restrinja os direitos dos trabalhadores. E admitem já formas de luta concertada se o Governo insistir nesse rumo. Estará a caminho uma greve geral?

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: slourenco@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate