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Défice comercial dos EUA tem queda recorde em abril: China enfrentou tarifas mais pesadas mas foi a Europa quem mais sofreu

Donald Trump
Donald Trump
Mike Stobe/Getty Images

O crónico défice comercial dos Estados Unidos em produtos e serviços baixou 55%. É o maior corte mensal desde que há registo de dados, e deve-se a uma redução assinalável das importações. O défice no comércio com a União Europeia emagreceu 63%. Com a China reduziu-se apenas em 18%

Em abril, o défice comercial global (em bens e serviços) dos Estados Unidos (EUA) emagreceu 76,7 mil milhões de dólares (68,2 mil milhões de euros ao câmbio médio da altura), segundo os dados divulgados pelo Bureau of Economic Analysis do Departamento do Comércio norte-americano. Esta quebra de 56% na diferença entre as exportações e as importações é “a maior de sempre desde que há registos mensais”, sublinha-nos Peter Cohan, professor no Babson College, em Boston, nos EUA.

Com as tarifas (taxas alfandegárias) em máximos em relação à China e com a imposição de uma taxa básica de 10% sobre todas as importações por parte de Donald Trump, o mês de abril registou uma quebra histórica de 69 mil milhões de dólares (61 mil milhões de euros) mas importações de bens por parte dos EUA. Portugal não escapou ao aperto, com as importações de produtos portugueses por parte dos clientes norte-americanos a caírem em abril 237 milhões de dólares (211 milhões de euros), 45% em relação a março.

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