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Economia

Carlos Tavares no “país do quase”: “Temos de criar o Partido do Bom Senso”

Carlos Tavares no jantar anual de associados da ACP - CCP
Carlos Tavares no jantar anual de associados da ACP - CCP
D.R.

Ex-presidente do grupo Stellantis vai continuar nos negócios, mas quer distância da área da defesa: “Teria muita dificuldade em olhar os meus netos nos olhos e dizer que ia pôr a minha energia na criação de armas que vão matar outras pessoas”. O investidor esteve esta segunda-feira num jantar no Porto, onde também falou de política e de uma caraterística dos portugueses que precisa de ser mudada: "O facto de sermos o país do quase pronto, quase bom, quase comprometido”. Pelo meio, deixou alertas sobre o investimento estrangeiro em Portugal

Carlos Tavares, ex-presidente da Stellantis, grupo automóvel franco-italiano-americano com 15 marcas, olha para a campanha eleitoral que acaba de sair para a estrada em Portugal com uma certeza: “Temos de criar o Partido do Bom Senso”. E, talvez pela experiência como gestor, impõe o pragmatismo como prioridade.

“Se eu quiser uma consulta médica e só a tiver dentro de seis meses, o meu problema não é ideológico. Eventualmente será ideológica a forma de o resolver, mas os problemas da saúde não são ideológicos, nem os da educação, ou os da segurança. São de funcionamento”, afirma.

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