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Trump adia grosso das ‘tarifas’ para março, promete “em breve” tratar da Europa e canta vitória

Presidente dos EUA adiou entrada em vigor de algumas das tarifas que tinha anunciado
Presidente dos EUA adiou entrada em vigor de algumas das tarifas que tinha anunciado
Kevin Lamarque/Reuters

No primeiro round, Donald Trump violou um acordo comercial com os seus dois vizinhos que ele próprio assinou em novembro de 2018, insultou o governo do México como tendo uma “aliança” com os carteis do narcotráfico, e humilhou, repetidamente, o Canadá considerando que deveria ser o 51º estado dos EUA

Em quinze dias, Donald Trump instalou a perceção de um caos iminente no comércio internacional envolvendo 41,5% das importações que os Estados Unidos fazem. A primeira vaga de tarifas (taxas alfandegárias) teve como alvos China, Canadá e México, podendo abranger mais de 1,35 biliões de dólares (1,31 biliões de euros) de importações, para dados de 2024, que valem 5% do PIB norte-americano e 6% das importações à escala mundial. As primeiras contas do efeito a longo prazo, feitas pelo PIIE (Peterson Institute for International Economics), um think tank independente sedeado em Washington, põem o PIB norte-americano a crescer menos 841 mil milhões de dólares em quinze anos do que aconteceria sem estas taxas.

No entanto, 48 horas depois de assinar as ordens executivas na sua mansão em Mar-a-Lago, após falar ao telefone com Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, e Claudia Sheinbaum, a nova presidente mexicana, Trump suspendeu a implementação das novas taxas, dando um mês para negociações. À data de fecho desta edição, a conversa “muito em breve” com Xi Jinping tinha sido adiada para uma data “apropriada”. Contudo, o novo secretário de Estado norte-americano. Marco Rubio, já garantiu a Pequim que Trump não apoia a independência de Taiwan.

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