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Sindicato dos pilotos da Portugália faz queixa-crime ao MP por conteúdo "ameaçador e intimidatório" após reportagem na televisão

Sindicato dos pilotos da Portugália faz queixa-crime ao MP por conteúdo "ameaçador e intimidatório" após reportagem na televisão
Horacio Villalobos

O SIPLA avançou com uma queixa-crime junto do Ministério Público sobre a circulação de mensagens ameaçadoras dirigidas aos membros do sindicato e aos seus familiares, depois de ter sido noticiado que os pilotos da TAP tinha um acordo que lhes permite serem ressarcidos com o pagamento de salários extra quando a transportadora usa os aviões da Portugália acima do valor acordado com o SPAC

Sindicato dos pilotos da Portugália faz queixa-crime ao MP por conteúdo "ameaçador e intimidatório" após reportagem na televisão

Anabela Campos

Jornalista

A Direção do SIPLA (Sindicato Independente De Pilotos De Linhas Aéreas) enviou esta quinta-feira um comunicado aos seus associados, a informá-los de que tinha avançado com uma queixa crime junto do Ministério Público, depois de terem sido informados e terem visto mensagens que circulavam no WhatsApp com "conteúdo intimidatório e ameaçador" dirigido aos membros do sindicato e aos seus familiares. As ameças são anónimas, e o SIPLA aponta potenciais responsáveis.

A notícia, de que a TAP iria pagar seis salários base extra a cada piloto em 2024 - com um custo de cerca 60 milhões de euros - e de que poderá voltar a pagar em 2026, já tinha sido dada pelo Expresso em maio do ano passado. A TVI decidiu pegar também no tema nesta quarta-feira, dando visibilidade pública a um acordo que há muito é contestado pelo SIPLA e pelos pilotos da Portugália, por ser considerado discriminatório, e prejudicial para a companhia de médio curso da TAP. Em causa está um acordo desenhado pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), no âmbito de um protocolo na sequência do qual a Portugália é considerada uma empresa externa ao Grupo TAP,

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