Não há almoços grátis. O investimento de €8,5 mil milhões previsto para a construção do novo Aeroporto Luís de Camões, em Lisboa, ao não envolver o Orçamento do Estado como pretende o Governo, vai ser financiado sobretudo à custa das taxas aeroportuárias e os impactos vão começar já a sentir-se.
A concessionária sinalizou, na proposta inicial para a construção do novo aeroporto entregue ao Governo, que quer começar a aumentar as taxas aeroportuárias já em 2026 e até 2030 — num valor igual à inflação, acrescido de 9,8%. Se o investimento afinal não avançar, a ANA compromete-se a devolver a componente das taxas que servirão para financiar o novo aeroporto.
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