O ano de 2024 foi o segundo consecutivo em que a inflação abrandou, depois da subida drástica dos preços em 2022. O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta segunda-feira, 13 de janeiro, que a variação média de 2024 da taxa de inflação foi de 2,4%. Ou seja, os preços do cabaz de bens e serviços analisado pelo INE aumentaram, em média, e entre janeiro e dezembro, 2,4% face aos preços de 2023. Uma subida muito mais baixa do que o “disparo” médio de 4,3% em 2023 e, principalmente, do que a subida de 7,8% de 2022, ano que reapresentou aos portugueses o fenómeno económico, há muito adormecido, da subida rápida de preços.
Apesar do abrandamento geral, o diabo está nos detalhes. Tendo 2024 sido um ano com uma taxa de inflação média menos dolorosa para a sociedade em geral, algumas categorias de bens e serviços particularmente relevantes para tiveram aumentos muito superiores à média: eletricidade, comunicações e rendas habitacionais, três despesas às quais a esmagadora maioria das famílias portuguesas não consegue escapar, subiram a um ritmo muito superior.
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