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O regresso de Trump não vai matar a globalização, mas pode fragmentá-la

O regresso de Trump não vai matar a globalização, mas pode fragmentá-la
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O Fundo Monetário Internacional surpreendeu em outubro ao prever que o comércio internacional vá crescer acima de 3% até 2028, A globalização não vai morrer. O problema é que essa expansão vai ser mais fragmentada. A segunda Administração Trump vai acelerar essa tendência

As notícias antecipadas sobre a morte da globalização com a próxima Administração Trump são provavelmente exageradas. O Fundo Monetário Internacional (FMI) surpreendeu, em outubro, ao prever no World Economic Outlook, que o comércio internacional vai acelerar para mais de 3% ao ano entre 2025 e 2028, o último ano da segunda presidência de Donald Trump.

Na altura das previsões avançadas pela equipa de Pierre-Olivier Gourinchas, o economista-chefe do Fundo, ainda não se sabia que Trump iria ganhar as eleições que decorreram a 5 de novembro, mas já se tinham em conta as tendências protecionistas que ameaçavam a política norte-americana. Trump gaba-se que a sua “palavra favorita”, “a mais bela no dicionário é tariff (em inglês)”, a mágica taxa aduaneira para punir os fornecedores e até os aliados.

A diferença em relação às décadas anteriores de globalização é que, desta vez, vai retalhar-se ainda mais a geografia do comércio internacional. “O caminho futuro da globalização vai ser mais fragmentado”, diz ao Expresso Ian Bremmer, o fundador do Eurasia Group, uma consultora internacional especializada em geopolítica e sedeada em Nova Iorque.

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