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“A fiscalidade precisa de moderados radicais”: entrevista a Xavier de Basto

José Xavier de Basto considera que a administração fiscal em Portugal é eficiente
José Xavier de Basto considera que a administração fiscal em Portugal é eficiente

Diz que o Orçamento do Estado parece ter feito sido feito por duas pessoas diferentes: uma que alerta para os riscos e incertezas da situação económica, outro que as ignora nas medidas propostas. José Xavier de Basto, professor aposentado, membro de várias comissões de reforma fiscal, olha para os impostos como uma grande manta de retalhos a precisar de remendos, mas não vê uma reforma a acontecer: o país tem muitos grupos de poder com força mediática. Seria preciso consenso político e um grupo de “moderados radicais” a tomar as rédeas

“A fiscalidade precisa de moderados radicais”: entrevista a Xavier de Basto

Rui Duarte Silva

Fotojornalista

É um dos arquitetos de impostos como o IVA, o IRS e o IRC, que, 40 anos depois, estão a precisar de levar outra volta. Bem-humorado, desempoeirado e sem dogmas, diz que prefere os exemplos concretos à ideo­logia.

Na conversa com o Expresso a propósito do Orçamento do Estado para 2025 elogia o Governo pela descida do IRC e critica-o pelo IRS Jovem. A última aula que deu intitulou-a de “Tópicos para uma reforma fiscal impossível”, e “impossível” é uma palavra que se destaca na entrevista, devido aos grupos de interesses que estão enquistados e aos quais os políticos não resistem.

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