Há longos anos a estudar e a trabalhar sobre os sistemas aeroportuários, Augusto Mateus não tem dúvidas de que precisamos de um novo aeroporto internacional, mas discorda veementemente da construção de uma nova travessia do Tejo. “É óbvio que precisamos de um grande aeroporto internacional para suportar o sistema aéreo português e interagir com os restantes aeroportos do país, mas sobretudo para permitir reforçar a internacionalização da nossa economia”, considera o economista. E aponta um modelo: “Temos de ter um aeroporto que aglomere atividades diversas, que possa gerar o maior número possível de rotas e não dependa apenas de taxas aeroportuárias.” Deve ter outras receitas para que “as taxas sejam atrativas e competitivas”.
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