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Crise no vinho: Governo paga 42 cêntimos por litro para destilar, mas a região do Douro recebe 75 e há quem não perceba “o privilégio”

Crise no vinho: Governo paga 42 cêntimos por litro para destilar, mas a região do Douro recebe 75 e há quem não perceba “o privilégio”
Rui Oliveira

As vindimas começam com os viticultores a falarem de crise (excedente, queda do consumo e das exportações e perda de rendimentos para quem produz) e alguma discórdia sobre a majoração do valor pago no Douro para libertar as adegas da região para a nova colheita. E o problema “é estrutural”

O vinho que os produtores nacionais vão enviar para queima, devido ao volume elevado de stocks, vai ser pago a 42 cêntimos o litro. O Douro, por ser uma região de montanha, com custos de produção mais elevados, viu este valor majorado em 33 cêntimos, o que significa que os seus produtores recebem 75 cêntimos por cada litro de vinho certificado entregue para destilação. E significa, também, contestação no resto do país.

Em causa, está o facto de Bruxelas admitir que a verba de 15 milhões de euros atribuída a Portugal para destilação de crise pode ser complementada até 200% com fundos nacionais, mas o governo ter decidido usar apenas 3,5 milhões de euros da receita do IVDP – Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, no Douro.

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