
A operadora investiu €900 milhões no GES pouco antes da queda, soube-se poucos dias antes da intervenção no BES, separado entre “bom” e “mau”. Acabou desmantelada e vendida pela Oi à Altice
A operadora investiu €900 milhões no GES pouco antes da queda, soube-se poucos dias antes da intervenção no BES, separado entre “bom” e “mau”. Acabou desmantelada e vendida pela Oi à Altice
Jornalista
Sete dias antes da intervenção no BES soaram os alarmes em torno da Portugal Telecom (PT): o Expresso noticiava que a operadora, uma das poucas multinacionais portuguesas, teria aplicado €900 milhões em papel comercial de empresas do Grupo Espírito Santo (GES), em risco de insolvência. Era o início de uma trajetória descendente daquela que já fora a estrela da Bolsa de Lisboa e o destapar de uma gestão ao serviço de interesses externos. Soube-se depois que a PT, então liderada por Henrique Granadeiro, tinha renovado o investimento em abril transferindo-o da Espírito Santo International (ESI) para títulos da Rioforte, quando já se temia o incumprimento no reembolso dos obrigacionistas. Tornou-se público a 20 de maio, no prospeto do aumento do capital do BES, que a ESI e a Rioforte estavam em “situação financeira grave”.
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