Economia

Malásia formaliza pedido de adesão ao bloco internacional BRICS

A grande festa do novo clube reforçado em mais seis membros, o BROCS+, teve lugar em Joanesburgo, África do Sul
A grande festa do novo clube reforçado em mais seis membros, o BROCS+, teve lugar em Joanesburgo, África do Sul
Per-Anders Pettersson/Getty Images

Sergey Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, esteve de visita à Malásia, onde se encontrou com o primeiro-ministro, Anwar Ibrahim. A confirmar-se, será o primeiro país do sudeste asiático a aderir ao BRICS

A Malásia apresentou formalmente o pedido de adesão aos BRICS, um bloco formado inicialmente pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, confirmou esta segunda-feira o ministério dos Negócios Estrangeiros do país, sem revelar a data.

A confirmação foi feita à agência noticiosa EFE, que refere que o ministério malaio não revelou se algum país já manifestou apoio, além de não anunciar a data da formalização do pedido do país, que seria o primeiro do sudeste Asiático a entrar no grupo.

A confirmação surge depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, ter visitado domingo a Malásia, onde se encontrou com o primeiro-ministro, Anwar Ibrahim.

O chefe do executivo divulgou na rede social Facebook ter discutido a entrada do seu país nos BRICS com o líder da diplomacia russo, entre outros assuntos.

A Malásia já manifestou interesse em aderir aos BRICS, que é liderado pela China e representa cerca de 35% do PIB mundial.

Também a Tailândia já divulgou o seu interesse em formalizar um pedido de adesão na cimeira anual do grupo a decorrer em outubro na Rússia, enquanto a maior economia da região, a Indonésia, mostrou um interesse mais cauteloso, tal como o Vietname.

Inicialmente constituído pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o bloco recebeu este ano a adesão da Arábia Saudita, do Irão, do Egito, da Etiópia e dos Emirados Árabes Unidos.

O primeiro-ministro malaio já tinha justificado a candidatura aos BRICS dada a atual ordem “multipolar” e não “unipolar”, que “favorece os equilíbrios no mundo”.

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