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Economia

França não gasta (e também não poupa): Parlamento dividido impede mais despesa e menos défice

Jean-Luc Mélenchon, líder do principal partido da NFP, o França Insubmissa, deverá ser obrigado a entender-se com Macron
Jean-Luc Mélenchon, líder do principal partido da NFP, o França Insubmissa, deverá ser obrigado a entender-se com Macron
Andre Pain/EPA

O equilíbrio no Parlamento gaulês não vai dar margem para agravar despesa. Mas também não deverá viabilizar qualquer tipo de medidas de consolidação orçamental, para desgosto de Bruxelas e dos mercados

Por essa Europa fora, a surpresa foi grande no momento em que se anunciaram, em França, os resultados das inesperadas eleições congeminadas pelo Presidente Emmanuel Macron. A Nova Frente Popular (NFP), coligação composta por partidos de todo o espectro da esquerda, unidos pelo terror da possibilidade, cada vez mais real, de um Governo de extrema-direita, acabaria por vencer a segunda volta das eleições legislativas no passado domingo. A NFP garantiria, entre 577 mandatos no Parlamento gaulês, 182 deputados, face a 168 do Juntos, o movimento macronista, e a 143 do Rea­grupamento Nacional (RN), que viu as suas expectativas goradas ao ficar em 3º lugar.

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