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Economia

Maioria dos bancos centrais não cortou juros no 1º semestre

A presidente do BCE, o governador do Banco do Japão e o presidente da Fed.
A presidente do BCE, o governador do Banco do Japão e o presidente da Fed.
Natalie Behring

Os bancos centrais realizaram 223 reuniões nos seis primeiros meses do ano, tendo optado, em 59% dos casos, por não mexerem nos juros. Houve 75 decisões no sentido de cortar juros, com destaque para o Banco Central Europeu, o Banco Nacional da Suíça e o Banco do Canadá, que se estrearam este ano. Apenas em 16 reuniões se decidiu por subir as taxas

Maioria dos bancos centrais não cortou juros no 1º semestre

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

Não mexer nos juros foi a opção maioritária nas reuniões dos bancos centrais desde início do ano. Em 59% dos casos, as decisões tomadas foram no sentido de deixar o nível de juros intacto. Em 223 decisões em seis meses, 132 foram de manter o quadro das taxas da política monetária inalterado, 75 optaram pelo corte e apenas 16 por uma subida de juros. Em junho, pela primeira vez este ano, não se registou nenhum aumento dos juros.

As decisões mais marcantes nestes primeiros seis meses foram o início de cortes de juros pelo Banco do Canadá, pelo Banco Central Europeu (BCE), pelo Banco Nacional da Suíça (já por duas vezes), pelo Riksbank, o banco central sueco. Pelo seu impacto global, a postura da Reserva Federal norte-americana (Fed) em não mexer nos juros nos primeiros seis meses do ano tem sido decisiva para o pulsar dos mercados financeiros.

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