Não mexer nos juros foi a opção maioritária nas reuniões dos bancos centrais desde início do ano. Em 59% dos casos, as decisões tomadas foram no sentido de deixar o nível de juros intacto. Em 223 decisões em seis meses, 132 foram de manter o quadro das taxas da política monetária inalterado, 75 optaram pelo corte e apenas 16 por uma subida de juros. Em junho, pela primeira vez este ano, não se registou nenhum aumento dos juros.
As decisões mais marcantes nestes primeiros seis meses foram o início de cortes de juros pelo Banco do Canadá, pelo Banco Central Europeu (BCE), pelo Banco Nacional da Suíça (já por duas vezes), pelo Riksbank, o banco central sueco. Pelo seu impacto global, a postura da Reserva Federal norte-americana (Fed) em não mexer nos juros nos primeiros seis meses do ano tem sido decisiva para o pulsar dos mercados financeiros.
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