Às vezes basta uma ou duas palavras para ficarmos convencidos de que podemos ganhar dinheiro enquanto salvamos o planeta. Palavras como “sustentável”. É o que prometem aos investidores os bancos que comercializam os chamados fundos de investimento “verdes” ou ESG (Environmental, Social and Governance, ou seja, fundos alinhados com objetivos ambientais, sociais e de governação). Mas estes fundos supostamente verdes continuam a investir dezenas de milhares de milhões de euros nos maiores emissores de CO2 (dióxido de carbono) do mundo. São estas as conclusões de uma investigação realizada pela rede European Investigative Collaborations (EIC) — de que o Expresso faz parte, juntamente com uma dúzia de outros media europeus, incluindo o Mediapart — e pelo Voxeurop, com base em dados financeiros da Bolsa de Valores de Londres (LSE).
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