INE revê em alta o crescimento da economia no primeiro trimestre para 1,5%
O Instituto Nacional de Estatística divulgou novos números, mais detalhados, sobre o desempenho económico do País nos primeiros três meses do ano
O Instituto Nacional de Estatística divulgou novos números, mais detalhados, sobre o desempenho económico do País nos primeiros três meses do ano
Jornalista
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu em ligeira alta, esta sexta-feira, 31 de maio, a taxa de crescimento homóloga do primeiro trimestre para 1,5%, face aos 1,4% inicialmente avançados em abril.
Este incremento do produto interno bruto (PIB) constitui um abrandamento face aos 2,1% do trimestre anterior.
O crescimento em cadeia - isto é, face ao 4.º trimestre de 2023 - foi de 0,8%, também revista em alta face à estimativa inicial de 0,7%.
De acordo com o destaque do INE, “o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB desacelerou, passando de 1,9 pontos percentuais, no 4º trimestre de 2023, para 1,0 pontos percentuais, verificando-se um abrandamento do consumo privado e do investimento”.
O impacto do comércio internacional, por sua vez, “aumentou para 0,5 pontos percentuais, depois de ter passado a positivo no trimestre anterior (0,1 pontos percentuais), tendo as importações de bens e serviços em volume apresentado um abrandamento mais intenso que as exportações”.
“Pelo quinto trimestre consecutivo, observou-se um ganho de termos de troca em termos homólogos, embora menos expressivo que nos três trimestres anteriores, em resultado da diminuição mais intensa do deflator das importações face ao deflator das exportações”, explica.
Em cadeia, o INE notou uma melhoria do contributo da procura externa em 1 pontos percentuais, “depois de ter sido negativo no 4º trimestre (-0,2 pontos percentuais)", explica.
Já a procura interna, esta "registou um contributo negativo de 0,1 pontos percentuais para a variação em cadeia do PIB no 1º trimestre (0,9 pontos percentuais no trimestre precedente), observando-se uma aceleração do consumo privado e uma diminuição do investimento”.
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