Abril e Maio vão ser dois meses de grande azáfama na diplomacia económica entre as duas grandes superpotências, Estados Unidos e China, e entre Pequim, Paris e Berlim. Os EUA e a Europa não desejam “desacoplar” as suas economias da China, mas aumentam em Washington, Bruxelas, Paris e Berlim as preocupações sobre os riscos para a segurança nacional colocadas pelas relações económicas com Pequim.
Esta segunda-feira, Janet Yellen, a secretária do Tesouro norte-americano, terminou uma visita à China com uma conferência de imprensa em Pequim onde disse que não quer cortar a relação entre as duas principais economias do mundo, mas que Washington não vai tolerar, desta vez, a invasão da “sobreprodução chinesa”. A deslocação à China ocorre na sequência de um telefonema direto na semana passada entre Joe Biden e Xi Jinping, tendo, então, Pequim dito que as relações entre as duas superpotências “estão a estabilizar”.
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