Economia

Aeroporto com duas pistas é um investimento superior a €6 mil milhões, aponta CTI, afastando necessidade de subsídio público

Terminal de passageiros do aeroporto de Alcochete
Terminal de passageiros do aeroporto de Alcochete
NAER

Excluindo as infraestruturas ferroviárias e rodoviárias, um aeroporto com duas pistas será sempre um investimento superior a 6 mil milhões de euros. Contas da Comissão Técnica Independente que afasta a necessidade de subsidiação, que só existirá na necessidade de pagamento por reequilíbrio financeiro à concessionária ANA

Aeroporto com duas pistas é um investimento superior a €6 mil milhões, aponta CTI, afastando necessidade de subsídio público

Anabela Campos

Jornalista

O relatório final da Comissão Técnica Independente (CTI), apresentado ao Governo em funções no dia 11 de março, estima que um aeroporto com duas pistas — número considerado como mínimo para a nova infraestrutura —, representará sempre um investimento superior a 6 mil milhões de euros. Os montantes referidos não incluem as vias de acesso rodo e ferroviárias.

Contas feitas, e apresentadas pela CTI no relatório apontam como investimento mais elevado a solução em que o Montijo seria o aeroporto principal e a funcionar como hub, o que implicaria um investimento de 6,622 mil milhões de euros, acima dos 6,245 mil milhões de euros da opção Aeroporto Humberto Delgado mais Vendas Novas.

A opção mais barata seria o Campo de Tiro de Alcochete — a localização mais bem qualificada pela CTI — cujo investimento previsto ascende a 6,105 mil milhões de euros para duas pistas. Santarém fica no intervalo do meio, com um custo de 6,233 mil milhões de euros, sendo que esta é a única opção que tem um promotor privado, o Magellan 500, que afirma que não necessita de investimento público. A CTI não apresenta o estudo para três pistas, mas Rosário Partidário, a coordenadora da Comissão, já seria mais de €8 mil milhões no caso de Alcochete.

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