

A vida não será fácil para o próximo primeiro-ministro. As tensões geopolíticas agravam-se na fronteira leste da Europa, no Médio Oriente e em duas rotas fulcrais de matérias-primas, nos mares da China e no rumo que vai tomar Washington a partir das eleições presidenciais em novembro. O próximo governo tem de estar preparado para surpresas, nomeadamente geopolíticas, como o choque que se enfrentou em 2022, quando a Rússia decidiu invadir em larga escala a Ucrânia. A Comissão Europeia decretou, entretanto, que a indústria tem de se ajustar a uma economia de guerra, e Bruxelas decidiu que as regras de ouro de Maastricht do controlo do défice e da dívida pública regressam para disciplinar as contas públicas.
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