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Sandra Fernandes: "Com o alargamento à Ucrânia, a posição atlântica de Portugal não sai lesada"

Sandra Fernandes: "Com o alargamento à Ucrânia, a posição atlântica de Portugal não sai lesada"

Já não basta o pragmatismo nas relações internacionais por parte da diplomacia portuguesa ou das empresas, salienta Sandra Fernandes, professora do Departamento de Ciência Política da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, que coordenou um estudo sobre os impactos geopolíticos e geoeconómicos sobre a economia portuguesa encomendado pelo Conselho Económico e Social

Sandra Fernandes coordenou o estudo “Da pandemia à guerra. Impacto das alterações geopolíticas na economia portuguesa”, encomendado pelo Conselho Económico e Social (CES), e ao qual o Expresso teve acesso em primeira mão. O trabalho foi realizado no ano passado em tempo recorde por uma equipa de quatro académicos e é agora divulgado pelo organismo da concertação social.

Tendo em conta o processo recente de integração da Ucrânia na União Europeia (UE), essa adesão não vai prejudicar a posição portuguesa?

O nosso estudo aponta que, no caso de um alargamento à Ucrânia, a posição atlântica de Portugal não sai lesada deste processo. A adesão da Ucrânia à UE reforça a visão transatlântica em matéria de segurança e defesa. É até um efeito não previsto, inesperado. A posição atlântica de Portugal continua importante. Vai ganhar outra relevância.

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