Confiança dos consumidores e clima económico voltam a subir em janeiro
Segundo o INE, o indicador de confiança dos consumidores aumentou em dezembro e janeiro, após ter diminuído nos quatro meses anteriores
Segundo o INE, o indicador de confiança dos consumidores aumentou em dezembro e janeiro, após ter diminuído nos quatro meses anteriores
O indicador de confiança dos consumidores e o indicador de clima económico voltaram a aumentar em janeiro, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os resultados dos “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores”, o indicador de confiança dos consumidores aumentou em dezembro e janeiro, após ter diminuído nos quatro meses anteriores.
Já o indicador de clima económico aumentou entre novembro e janeiro, invertendo o movimento descendente observado entre julho e outubro, com os indicadores de confiança a aumentarem na indústria transformadora, na construção e obras públicas e nos serviços e a diminuírem no comércio.
De acordo com o INE, a evolução do indicador de confiança dos consumidores em janeiro “resultou do contributo positivo de todas as componentes”: Perspetivas da evolução futura de realização de compras importantes por parte das famílias, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar.
O saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país aumentou nos últimos dois meses, “de forma significativa em dezembro”, depois de ter diminuído entre julho e novembro.
Quanto ao saldo das perspetivas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar, “também aumentou nos últimos dois meses, após as diminuições observadas entre agosto e novembro”.
Por sua vez, o saldo das opiniões sobre a evolução passada dos preços aumentou em janeiro, após ter diminuído nos dois meses anteriores, refere o INE.
Já o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços “aumentou significativamente em janeiro, retomando a trajetória ascendente iniciada em agosto”.
Na indústria transformadora, a confiança aumentou em janeiro, após ter diminuído no mês anterior, traduzindo o contributo positivo de todas as componentes: Apreciações relativas aos ‘stocks’ de produtos acabados, perspetivas de produção e opiniões sobre a evolução da procura global.
Por seu turno, o indicador de confiança da construção e obras públicas “aumentou em janeiro, após ter diminuído entre outubro e dezembro”, tendo a evolução no último mês refletido o contributo positivo das duas componentes - perspetivas de emprego e apreciações sobre a carteira de encomendas – “de forma ligeira no último caso”.
No setor do comércio, o indicador de confiança diminuiu em janeiro, após ter aumentado entre outubro e dezembro, “de forma mais expressiva no último mês”.
Segundo o INE, a evolução deste indicador em janeiro resultou do contributo negativo das opiniões sobre o volume de vendas e das apreciações sobre o volume de ‘stocks’, tendo as perspetivas de atividade da empresa contribuído positivamente.
Em janeiro, o indicador de confiança diminuiu no comércio por grosso e no comércio a retalho.
Quanto aos serviços, viram o indicador de confiança aumentar entre novembro e janeiro, após a quebra registada entre julho e outubro, refletindo o contributo positivo de todas as componentes: Perspetivas relativas à evolução da procura, apreciações sobre a atividade da empresa e opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, “de forma mais expressiva no último caso”.
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