A Autoridade da Concorrência (AdC) chumbou o pacote de remédios apresentados em dezembro pela Vodafone com o objetivo de criar as condições para que a fusão com a Nowo fosse aprovada, noticiou o Jornal de Negócios, e confirmou o Expresso. Mas as soluções apontadas pela operadora britânica, número três no mercado português, não foram consideradas suficientes para resolver as questões de concorrência apontadas pelo regulador liderado por Nuno Cunha Rodrigues.
Há mais de um ano que a Vodafone notificou a AdC da compra da Nowo, mas a aprovação do negócio ao que apurou o Expresso não pode avançar devido porque o desaparecimento deste operador em alguns regiões reduziria a pressão concorrencial. Isto porque nas zonas onde a Nowo está presente os preços são mais baixos.
A Vodafone terá agora de analisar a decisão da AdC, e decidir se mantém o negócio ou o deixa cair. “A Vodafone tomou conhecimento da decisão hoje anunciada pela Autoridade da Concorrência quanto aos compromissos que foram apresentados no âmbito da operação de aquisição da Nowo, encontrando-se agora a analisar os pressupostos dessa mesma decisão“, adiantou fonte oficial da operadora britânica.
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