Aeroporto é “decisivo” para a indústria exportadora, assegura o ministro da Economia
António Costa Silva defende a urgência de ter um aeroporto internacional e defende um maior uso de Beja
António Costa Silva defende a urgência de ter um aeroporto internacional e defende um maior uso de Beja
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Prudente, António Costa Silva admite que, “como engenheiro”, tem opinião sobre a localização do novo aeroporto, mas não quer partilhá-la, até porque há estudos da Comissão Técnica Independente. Não obstante, é afirmativo quanto à urgência de avançar com a sua construção. Mostra ainda simpatia por uma solução que passe pelo uso do aeroporto de Beja para a carga e a dinamização do cluster aeronáutico, ligado a Évora e Ponte de Sor.
“No Ministério da Economia a única coisa de que precisamos mesmo é de uma decisão rápida sobre o novo aeroporto”, aponta. O governante defende a necessidade de um aeroporto internacional e liga-a ao crescimento do país para lá do turismo. “Precisamos muito, e há muito tempo, de um novo aeroporto. Os estudos sobre a economia portuguesa mostram que a conectividade aérea é uma das variáveis que mais condicionam o desenvolvimento económico. E não é só para o turismo, é para tudo o que tem a ver com o comércio e as mercadorias: 35% do transporte de mercadorias do mundo faz-se por via aérea”, salienta. E exemplifica: “O aeroporto de Lisboa, entre 2016 e 2022 teve conexões com mais 16 países, em 68 aeroportos. O Francisco Sá Carneiro [no Porto] teve conexões com mais 12 países e 70 aeroportos. As exportações cresceram a uma média de 6% a 7% ao ano. Há um impacto grande da conectividade aérea no alargamento da base exportadora. Esse efeito está estudado, é muito benéfico e é por isso que o aeroporto é decisivo.”
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