Principal atacante do mercado espanhol de encomendas, os CTT foram a empresa que mais cresceu em Espanha
Os CTT chegaram a equacionar fechar a operação em Espanha, mas não o fizeram e hoje o mercado do país vizinho tem um contributo superior ao português no segmento das encomendas. E o objetivo é continuar a crescer. “Somos o principal atacante do mercado em Espanha. E somos, de longe, a empresa que mais cresceu no país vizinho ao longo do último ano [no segmento das encomendas]”, afirma, orgulhoso, João Bento, presidente dos CTT.
O salto tem sido grande. “Estamos a crescer em Espanha 70% em volume. A nossa operação neste país já é maior do que a portuguesa e mais rentável”, acrescenta. E puxa dos galões. “Tudo isto se faz em plena concorrência, é um mercado não regulado em que não há fixação de níveis de serviço, de preço, de densidade, portanto de nada”, frisa. “Temos que garantir a qualidade no que entregamos aos nossos clientes, senão não sobrevivemos, e temos que garantir a rentabilidade, porque isto é uma empresa que tem que remunerar também o seu capital. E temos que fazer tudo com trabalhadores e clientes satisfeitos”, explica. O segmento de encomendas está numa rota ascendente. “Estamos a ganhar quota de mercado em Portugal e em Espanha.” E conta ainda: “Montámos 53 centros de operação próprios em Espanha, estamos em todas as províncias. Automatizámos os maiores. Tudo o que estamos a fazer e resulta em Espanha fazemos em Portugal. E o que é bom em Portugal transportamos para Espanha.”
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
(notícia corrigida para retificar a percentagem do crescimento em Espanha)
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt