Economia

Luz Saúde aprova aumento de capital e novos administradores para 2024

Luz Saúde aprova aumento de capital e novos administradores para 2024

A dona do Hospital da Luz aprovou esta sexta-feira um aumento de capital cujo montante máximo vai até 23,9 milhões de euros

Luz Saúde aprova aumento de capital e novos administradores para 2024

Isabel Vicente

Jornalista

A dona do Hospital da Luz aprovou em Assembleia Geral esta sexta-feira de manhã um aumento de capital para até 119.427.817 euros em "entradas de dinheiro" para preparar a entrada em Bolsa e potenciar a expansão da atividade no próximo ano.

O grupo Luz Saúde, detido pela seguradora Fidelidade, viabiliza um aumento de capital dos atuais cerca de 95,5 milhões de euros para mais de 119 milhões de euros, tratando-se de um montante de aumento máximo na ordem dos 23,9 milhões de euros colocados a um euro cada nova ação.

"O montante concreto do aumento do capital social e a quantidade de novas ações a emitir serão determinados pelo Conselho de Administração em função da procura verificada no âmbito do processo de 'bookbuilding'", é detalhado na proposta.

Tal como noticia o Expresso na edição semanal desta sexta-feira, dia 22 de dezembro, o regresso à bolsa deverá ocorrer depois das eleições legislativas marcadas para dia 10 de março.

Este compasso de espera é justificado ao Expresso por fonte do grupo pelo facto de se pretender dissociar a IPO do processo eleitoral. "Na realidade, os investidores não expressaram preocupação com as eleições e o seu resultado", mas, prossegue a mesma fonte, "não faz sentido que a operação caia no meio deste processo eleitoral".

A Comissão Executiva da Luz Saúde, presidida por Isabel Vaz, manter-se-á sem alterações — da qual fazem parte, como vogais, Artur Vaz, Ivo Antão, João Abreu Novais e Tomás Branquinho da Fonseca.

A pensar na colocação em bolsa de entre 30% a 40% do capital, foi aprovada a entrada de três novos membros para o Conselho de Administração (CA). Maria Toucedo Lage (general counsel e secretária-geral da Fidelidade), Margarida Barros Couto (sócia fundadora da sociedade de advogados Vieira de Almeida e administradora não executiva dos CTT) e Teresa Leitão Abecasis (administradora da Manuel Champalimaud SGPS), são as novas administradoras.

Jorge Magalhães Correia permanece como presidente do CA do qual também continua a fazer parte Isabel Vaz, enquanto vice-presidente bem como o presidente executivo da Fidelidade, Rogério Henriques.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ASSantos@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate