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CTT acusa regulador de impor indicadores de qualidade “gritantemente ilegais”

CTT acusa regulador de impor indicadores de qualidade “gritantemente ilegais”
Paulo Alexandrino

João Bento, CEO da empresa, refere ainda em entrevista que não se opõe à entrada do Estado no capital, embora isso não o entusiasme

Se os atuais indicadores de qualidade fossem aplicados aos CTT — Correios de Portugal há 20 anos, quando a empresa era pública, seriam incumpridos, assegura o presidente dos Correios, João Bento. E apelida de “gritantemente ilegais” os novos indicadores de qualidade do serviço postal universal propostos pela Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom), considerando “factualmente erradas” as afirmações do ex-presidente do regulador, João Cadete de Matos, sobre a degradação da qualidade do serviço postal dos Correios nos últimos anos, feitas numa entrevista à Lusa, a última enquanto presidente da Anacom.

Defende, inclusive, que os serviços melhoraram depois da pandemia. Avança ainda, em declarações ao Expresso, que nos últimos cinco anos, desde que tomou posse, os Cor­reios investiram €113 milhões na melhoria da qualidade dos serviços, dos quais €15 milhões em máquinas de automação. “Foi o maior investimento dos CTT nos seus 503 anos de história”, vincou, lamentando que Cadete de Matos diga que os CTT não têm investido.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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