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Famílias de rendimentos mais baixos ainda pagam IRS de Gaspar

Vítor Gaspar, ministro das Finanças do Governo PSD/CDS, liderado por Pedro Passos Coelho, anunciou no final de 2012 um “enorme aumento de impostos” FOTO Alberto Frias
Vítor Gaspar, ministro das Finanças do Governo PSD/CDS, liderado por Pedro Passos Coelho, anunciou no final de 2012 um “enorme aumento de impostos” FOTO Alberto Frias

Nem a redução de €1,6 mil milhões prevista no Orçamento do Estado para 2024 vai eliminar totalmente o “enorme aumento” de 2013

Famílias de rendimentos mais baixos ainda pagam IRS de Gaspar

Cátia Mateus

Jornalista

As famílias ainda não recuperaram totalmente do “enorme aumento de impostos” de Vítor Gaspar no IRS em 2013. A subida foi anun­ciada pelo então ministro das Finanças em finais de 2012, no Orçamento do Estado (OE) para o ano seguinte, e ainda continua a pesar no bolso dos portugueses. Pelo menos de alguns. Mesmo com as alterações que têm sido feitas nos últimos anos. Pelas contas de Luís Leon, fiscalista e cofundador da consultora Ilya, a comparação da tributação em 2013 com o IRS que nos será cobrado em 2024, já com o alívio do Orçamento do Estado aprovado esta semana no Parlamento, mostra que há famílias que ainda pagam imposto sobre o seu rendimento acima do que pagavam antes da intervenção da troika e do agravamento de Gaspar.

É o que acontece com os rendimentos mais baixos (dos que pagam IRS), que ainda estão a pagar mais do que antes da troika. Pelo contrário, os contribuintes com maiores rendimentos já se livraram desse peso.

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