Foi a 20 de novembro que o ministro das Finanças reuniu com a administração da TAP para fazerem um ponto de situação sobre os novos acordos de empresa da companhia, os que tinham posto fim aos cortes salariais aprovados pelos sindicatos no final de 2021, quando foram assinados os acordos de emergência, e que ainda careciam da aprovação do Tesouro para se tornarem efetivos.
Ao que o Expresso apurou Fernando Medina terá dito à administração da TAP que não antevia qualquer razão para que os novos acordos não fossem assinados pelas Finanças, e que iria fazê-lo assim que possível. Faltavam então assinar cinco acordos de empresa, quatro deles tinham chegado ao Ministério a 9 novembro e faltava um quinto, que administração da TAP ficou entretanto de enviar. Quando estivessem os cinco acordos no Ministério seriam então avaliados e aprovados.
Para as Finanças, sabe o Expresso, tinha ficado claro, sem espaço para ambiguidade, de que não havia qualquer impedimento à aprovação dos novos acordos de empresa, e nesse sentido não estava prevista qualquer interrupção no procedimento adotado desde julho, momento a partir do qual os salários tinham passado a ser pagos sem cortes, com recurso ao uso da figura contabilística do adiantamento. Ou seja, os acordos iriam ser aprovados pelas Finanças assim que possível.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt