Em agosto de 2013 estalou a guerra entre Pedro Queiroz Pereira e Ricardo Salgado (que detinha uma posição na Semapa) por estar a aliar-se à sua irmã, Maude Queiroz Pereira, na tentativa de controlar a Semapa que detinha a Portucel e a Secil. Pedro Queiroz Pereira levantou suspeitas sobre as contas das empresas controladas pelo GES, fez soar os alarmes e contribuiu para a derrocada do grupo
Editor-adjunto de Economia
Uma ligeira alteração de participações na estrutura de controlo do grupo Semapa, em janeiro do ano passado, está a provocar uma guerra de poder sem precedentes na família Queiroz Pereira, envolvendo diretamente o Grupo Espírito Santo (GES). Em causa está o controlo da Semapa, que detém a Portucel e a Secil e é uma das empresas mais sólidas e lucrativas da Bolsa.
A desavença familiar tem como principais protagonistas Pedro Queiroz Pereira que lidera o grupo industrial - e a sua irmã Maude, historicamente responsável pela área hoteleira, nomeadamente o Hotel Ritz de Lisboa.
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