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Bolsas perderam 1,8% desde o ataque do Hamas, mas empresas de armamento somam valorizações de dois dígitos

Bolsas perderam 1,8% desde o ataque do Hamas, mas empresas de armamento somam valorizações de dois dígitos
EYAD BABA/GETTY IMAGES

Desde o ataque terrorista do Hamas a Israel a 7 de outubro, o índice para as matérias-primas subiu 3,2% e as bolsas à escala mundial perderam 1,8%. A Europa é a mais afetada com o disparo no preço do gás natural e a subida na cotação do Brent. Turquia e Israel registam quebras de mais de 10% nas bolsas. Multinacionais do armamento ganham com nova frente de guerra

O ataque terrorista do Hamas a Israel a 7 de outubro provocou, para já, vários impactos nos mercados. Incendiou uma nova onda de inflação mas matérias-primas, com o índice global a subir 3,2% em apenas duas semanas. E agravou a onda vermelha nas bolsas, com o índice mundial a perder 1,8% em dez sessões. No entanto, Lisboa escapou à onda vermelha, com o índice PSI a subir 2,5% neste período. O ataque surpresa do Hamas fez disparar as cotações das multinacionais do armamento, com a abertura de uma nova frente de guerra, depois da invasão da Ucrânia pela Rússia.

A Europa está na primeira linha do choque de preços nas matérias-primas, com o preço do gás natural de referência na Europa (o contrato TTF - Title Transfer Facility) a disparar 32% em duas semanas e a cotação do barril de Brent (petróleo de referência na Europa) a subir 9% em dez sessões tanto como em todo o mês de setembro. São más noticias para o Banco Central Europeu (BCE), que reúne o seu conselho em Atenas, esta semana, a 26 de outubro.

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