É uma das mais antigas empresas de recursos humanos a operar em Portugal. Há quase 37 anos que a Egor identifica e recruta talento para empresas nacionais e internacionais, vendo o seu volume de negócios crescer cerca de 30% ao ano. Amândio da Fonseca, fundador do grupo, mantém a presidência aos 85 anos de idade e mantém também o foco na sua estratégia de crescimento. O grupo acaba de reposicionar e reforçar duas das suas unidades de negócio: o trabalho temporário, com o lançamento da marca The Bridge, e o outsourcing, sob a nova chancela Synchro. Precisamente duas áreas que viram o seu enquadramento legal ser impactado pelas recentes alterações introduzidas ao Código do Trabalho, no âmbito da Agenda para o Trabalho Digno. Com uma visão humanista do sector do recrutamento, Amândio da Fonseca não têm dúvidas de que “era absolutamente inevitável para conter os abusos”.
Os especialistas em gestão apontam o momento atual como um dos mais transformadores do mercado de trabalho nas últimas décadas. Com a sua experiência, partilha desta visão?
O nosso sentimento e a nossa memória apontam sempre para os contextos mais recentes e tende a valorizar como muito importantes coisas que se vistas numa perspetiva diacrónica, ao longo do tempo, muitas vezes não o são exatamente. Mas concordo que de facto temos hoje desafios com que nunca nos defrontámos. A inteligência artificial, por exemplo, é um enorme desafio. As ameaças que hoje pendem sobre as pessoas sobre o que será o futuro do trabalho, como é que estaremos em 2050? Para qualquer pessoa que tenha a expectativa de chegar à década de 50 deste século, há a questão de como estará o mundo do trabalho nessa altura.
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