O banco central norte-americano decidiu, por unanimidade, esta quarta-feira não mexer na taxa diretora, mantendo-a no intervalo entre 5,25% e 5,5%. A decisão era esperada pelos mercados que davam uma probabilidade de 99% a esta pausa. Os juros nos Estados Unidos estão num máximo de 22 anos.
A Reserva Federal (Fed) decidiu regressar a uma pausa, o que já havia feito em junho. Em julho optou por subir em 25 pontos-base a taxa diretora. O banco iniciou o ciclo de aumento dos juros em março de 2022 e o aperto monetário já soma 525 pontos-base (5,25 pontos percentuais).
No mercado de futuros, as probabilidades apontam para a manutenção da paragem nas próximas reuniões a 1 de novembro e 13 de dezembro. A Fed atualiza esta quarta-feira as projeções macroeconómicas e sobre a evolução dos juros por parte dos governadores, o que será divulgado aquando da conferência de imprensa que Jerome Powell, o presidente do banco central, dará a seguir.
Na reunião desta quarta-feira, a equipa liderada por Powell decidiu seguir o sentido das decisões já tomadas em setembro por outros onze bancos centrais, nomeadamente a Reserva da Austrália e o Banco do Canadá.
Em sentido contrário, aumentando os juros, decidiram o Banco da Rússia (mais 100 pontos-base) e o Banco Central Europeu (mais 25 pontos-base).
Também hoje o Banco Popular da China decidiu não cortar os juros, mantendo-os em 3,45%
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