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Economia

Desoneração nos impostos para as famílias virá de medidas tomadas em 2023

António Costa na Academia Socialista, em Évora
António Costa na Academia Socialista, em Évora
Ana baião

Para o próximo ano, o Governo faz bandeira do alargamento do IRS Jovem e pondera manter a isenção do IVA nos alimentos

A avaliar pelos anúncios do Governo, as medidas para desonerar os impostos das famílias, em 2024, serão cirúrgicas. Sem esquecer que o ministro das Finanças, Fernando Medina, já falou em cortar na carga fiscal da classe média, com eventuais reduções nas taxas do IRS, para já, o que se pode antecipar é que o desagravamento tributário virá, sobretudo, das mudanças introduzidas em 2023.

As ‘bandeiras’ do Executivo no que respeita à carga fiscal suportada pelos portugueses (que bateu um novo recorde em 2022, situando-se em 36,4%, segundo o INE — Instituto Nacional de Estatística) são o alargamento do IRS Jovem — anunciado pelo primeiro-ministro, António Costa, na Academia Socialista, em Évora, — e a possível extensão, para 2024, do IVA zero nos alimentos essenciais. Ora, mesmo somadas, estas duas propostas contribuem ‘pouco’ para o corte nos impostos acenado por António Costa que, até 2027, promete reduzir €2 mil milhões só no IRS.

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