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Pilotos do INEM queixam-se de fadiga e alertam para riscos de segurança

Pilotos do INEM queixam-se de fadiga e alertam para riscos de segurança
Mário João

Espanhola Avincis acusada de não respeitar tempos mínimos de descanso e de discriminar trabalhadores portugueses

Pilotos do INEM queixam-se de fadiga e alertam para riscos de segurança

Anabela Campos

Jornalista

Os pilotos que operam os helicópteros de emergência médica do INEM queixam-se de não estarem a cumprir horários mínimos de descanso, de “excesso de trabalho” e “fadiga acumulada” e de não terem um acordo de empresa que proteja os seus direitos, ao contrário dos seus colegas espanhóis e italianos.

Acusam a Avincis, empresa espanhola que detém o contrato com o INEM desde 2018, para a qual trabalham, de não respeitar os tempos de descanso, colocando-os numa situação que põe em causa a segurança dos pilotos e daqueles que transportam: os doentes e o pessoal médico. Alegam que há dias em que chegam a trabalhar 16 horas e mais e que não são pagos por isso, por a Avincis não pagar horas extraordinárias. E lamentam que o tempo de deslocação para uma das quatro bases do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica — Viseu, Macedo de Cavaleiros, Évora e Loulé — não seja reconhecido como tempo de trabalho, que é legalmente de 12 horas. Algumas das deslocações podem demorar mais de quatro horas, já que muitos dos pilotos moram em Lisboa, onde chegou a haver uma base.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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