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Credores com perdas diferentes na privatização da Efacec

Credores com perdas diferentes na privatização da Efacec
Rui Duarte Silva

Obrigacionistas saem mais poupados no perdão de dívida à Efacec do que Estado e bancos credores

Credores com perdas diferentes na privatização da Efacec

Anabela Campos

Jornalista

Credores com perdas diferentes na privatização da Efacec

Isabel Vicente

Jornalista

O utubro é o novo horizonte para que a venda de 71,73% do capital da Efacec se concretize, mais de três anos depois de ser nacionalizada. O poder dos obrigacionistas obrigou a que se alterasse condições iniciais do comprador.

É preciso que o sim dos obrigacionistas chegue antes de ficar fechado o acordo de venda estabelecido entre a Parpública e o fundo alemão Mutares, ou seja, até 30 de novembro, data limite para fechar a operação. Foi precisamente para assegurar o OK da maioria dos obrigacionistas que houve um recuo face ao corte inicialmente proposto pelo comprador à dívida de €58 milhões — colocada junto dos investidores institucionais, sobretudos espanhóis, em julho de 2019 e com vencimento em julho de 2024. O corte na dívida passou de 50% para 10% — em vez de €29 milhões será perdoado €5,8 milhões. Manteve-se, porém, o corte de juros no último ano de vencimento. A grande questão é saber se será o Estado a compensar o diferencial de €23,2 milhões, verba com a qual a Mutares deixará de poder contar no âmbito da proposta revista.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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