“Não mudo nada do que disse em Sintra”, disse esta quinta-feira em conferência de imprensa em Frankfurt a presidente do Banco Central Europeu (BCE), no mesmo dia em que anunciou uma nova subida das taxas de juro para máximos históricos.
Recorde-se que, então, em julho, no Fórum anual do BCE, Christine Lagarde levantou uma tempestade política em Portugal conseguindo a unanimidade nas críticas de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Luís Montenegro.
A francesa que dirige o banco do euro avisara, em Sintra, que era preciso ter mão nos aumentos dos salários que estavam a ser um fator inflacionista e que o impacto restritivo da subida dos juros do BCE no crédito às famílias ainda estava com algum “atraso”, pelo que o aperto monetário tinha de continuar. Na intervenção que, então fez criticou duramente o que chamou de “espíritos vacilantes”, e reiterou a necessidade de os governos limitarem ao mínimo indispensável os apoios à economia.
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