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Anúncios: Google acusada de empolar visualizações, anunciantes esperam clarificação

O estudo sugeria que até 90% do investimento em anúncios na plataforma era alocado em sites de baixa qualidade
O estudo sugeria que até 90% do investimento em anúncios na plataforma era alocado em sites de baixa qualidade
afp/Getty Images

Um estudo dá conta de discrepâncias nas métricas de visualização de anúncios no YouTube, que é controlado pela Google

A Google foi recentemente acusada de inflacionar visualizações de anúncios no YouTube ao colocá-los em sites terceiros com pouca ou nenhuma possibilidade de serem vistos e ouvidos pelo público.

Segundo um estudo da consultora Adalytics, o TrueView da Google (um formato de anúncios em que só são cobradas visualizações efetivas) alegadamente não cumpriu o que prometera aos anunciantes. De acordo com o produto oferecido pela Google, estes só pagariam por anúncios efetivamente visualizados — isto é, vistos por mais de 30 segundos ou até ao fim do anúncio — tanto no YouTube como, em menor medida, em sites parceiros considerados de alta qualidade. Para serem contabilizados, os anúncios teriam sempre de ser audíveis e só poderiam ser apresentados depois de clara interação do utilizador com os conteúdos, tal como acontece no YouTube.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pcgarcia@expresso.impresa.pt

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