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Sérgio Rebelo: “Estamos muito dependentes da compra da dívida pública pelo BCE”

Sérgio Rebelo: “Estamos muito dependentes da compra da dívida pública pelo BCE”
foto maria rebelo

Em entrevista ao Expresso, o economista e professor de Finanças da Kellogg School of Management, nos Estados Unidos, analisa a situação da economia portuguesa, avisando que é preciso continuar a reduzir o peso da dívida pública, e que o turismo é um sector onde é difícil aumentar a produtividade

Portugal “tem de seguir uma política orçamental prudente para continuar a reduzir o peso da dívida pública no PIB. Se não o fizermos, podemos ter outra crise de confiança em que os mercados temem um possível incumprimento e pedem taxas de juro mais elevadas, colocando Portugal de novo numa situação financeira precária”. O aviso é do economista Sérgio Rebelo, salientando que “estamos neste momento muito dependentes da compra da nossa dívida pública pelo BCE”. Em entrevista ao Expresso, o professor de Finanças da Kellogg School of Management defende a redução do peso da dívida abaixo dos 100% do produto interno bruto (PIB), para “depois reduzir o imposto sobre o rendimento, que é muito pesado mesmo sobre rendimentos relativamente baixos”.

Como avalia a atuação do Governo português neste surto inflacionista, nomeadamente ao nível das medidas de apoio para famílias e empresas?

O Estado português tem um espaço de manobra orçamental limitado devido ao elevado nível da dívida pública. Podem-se sempre discutir os detalhes, mas parece-me que, no geral, o espaço disponível foi bem usado com medidas como a suspensão temporária do imposto sobre produtos petrolíferos.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: slourenco@expresso.impresa.pt

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