A aldeia de Verdelhos, mergulhada no vale cavado do rio Beijames, afluente do Zêzere, em pleno coração do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), acordou pacata e algo cabisbaixa na passada segunda-feira, um ano depois do incêndio devastador que ali consumiu 1800 hectares de pinhal.
Dito desta forma, provavelmente parece apenas um banal conjunto de quatro algarismos, mas, assim que estacionamos o carro na Rua da Ponte, ao lado do Café Paragem, onde se trocam os primeiros “bons-dias” daquela manhã, rapidamente percebemos o que terá sido o inferno de chamas que há precisamente 12 meses haveria de mudar a vida de muitos dos habitantes que ainda ali resistem, em convívio diário com “doses cavalares de ansiedade acumulada”, como alguém comenta à saída do café.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: VAndrade@expresso.impresa.pt