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Altice: investigação cruzou fronteiras? Patrick Drahi diz que não

Altice: investigação cruzou fronteiras? Patrick Drahi diz que não
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Altice acredita que a existir corrupção está concentrada nas “aquisições técnicas” e afetará apenas margens e comissões

Altice: investigação cruzou fronteiras? Patrick Drahi diz que não

Anabela Campos

Jornalista

Patrick Drahi, o patrão da Altice, afirma que, tanto quanto se sabe, a investigação judicial à teia de fornecedores sob suspeita, está limitada a Portugal. E apesar de acreditar que por agora as investigações não atravessaram a fronteira lusa, não escondeu que foram “identificadas entidades da Altice fora de Portugal que fizeram alguns negócios com os fornecedores” sob investigação das autoridades portuguesas, a que foi dado o nome Operação Picoas.

Para já, não há sinais públicos de investigação em outras jurisdições, o que não quer dizer que elas não existam. A Securities and Exchange Commission (SEC), o supervisor do mercado de capitais norte-americano, onde a Altice USA está cotada, questionada pelo Expresso, diz apenas que não pode esclarecer se está ou não a avançar com investigações. Uma hipótese em aberto, não só porque o diretor de compras da Altice USA, Yossi Benchetrit, genro de Armando Pereira, foi afastado, mas também porque alguns dos fornecedores sob suspeita operam em várias operações do grupo, nomeadamente nos EUA, na República Dominicana e em França.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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